terça-feira, 19 de abril de 2016

O voto dos filisteus


O gaúcho taura já sabe do que se trata quando o negócio é o voto de seus conterrâneos no Senado. Daquela Casa, hoje, nada sai que não esteja referendado pelo patrão das margens do Dilúvio, exceto quando se trata de Paim.


Será triste ver o demagogo Lasier Pederneiras Barriodelsky trair as origens trabalhistas do PDT de Brizola, entregando seu voto às conveniências do todo poderoso Ar do Cu, o político que mais fede na atual conjuntura, e que, volatilmente, mantém-se vivo por todas as reentrâncias do Congresso.


Serão necessários 54 dos 81 votos no Senado, para, no pós-governo do Mordomo, a democracia e o Estado Democrático de Direito prevalecerem. De Ana Amélia e de seu companheiro gaúcho de Senado já conhecemos o caráter e a hombridade,  assim como conhecemos o nariz de um certo dançarino amigo, mineiro do Leblon.


Será necessário, talvez, um novo choque de bagos, para que Lasier passe a ser o que nunca foi: um discípulo do trabalhismo, e não um lacaio do filistinismo. 



Será necessário, talvez, na hora da votação, substituir a Senadora de brancos e sedosos cabelos, carente de neurônios, pela inteligência superior de sua gigantesca títere.

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