sábado, 16 de dezembro de 2017

Grêmio iguala Mazembe e conquista vice-campeonato mundial FIFA




Em assombrosa atuação, na qual poucas vezes teve contato com a pelota, o Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense conquistou o vice-campeonato mundial FIFA neste sábado, 16/12/2017. 

Depois de uma campanha sensacional na Libertadores da América, em que apenas perdeu para o Deportivo Iquique e para o Barcelona do Equador, a equipe porto-alegrense conquistou o direito de jogar nos Emirados Árabes, onde eliminou com facilidade o Pachuca, já na prorrogação, partindo a seguir para o grande duelo contra a equipe do ídolo português Cristiano Ronaldo. 

O match contra o Real Madrid foi deveras desequilibrado, já que somente um time chutava a gôlo, tendo o outro feito o papel de mero assistente. 

O mundo, assim, pôde ver o quanto o time gaúcho estava preparado para cumprir sua missão, qual seja, a de consagrar-se como o novo Mazembe, sua obsessão desde 2010. 

Há informações de que os dois vice-campeões mundiais planejam um jôgo comemorativo, no Congo. 

Expressamente, direto dos Emirados Árabes, 
Dom Ciffero de Parvalho

sábado, 10 de dezembro de 2016

E se o Vitória estivesse em primeiro lugar?



Um dos procedimentos mais elementares de quem ousa pensar um pouco sobre o mundo é o de criar hipóteses que permitam analisar os fatos por ótica diversa da corrente.

No caso do Campeonato Brasileiro de 2016, que amanhã se encerra, parece-me interessante pensar em que ponto estaríamos todos nós caso o Vitória da Bahia estivesse em primeiro lugar no certame.

Será que somente o Internacional estaria interessado nas questões contratuais do zagueiro do clube baiano?

Obviamente que não.

Essa hipótese serve para ilustrar como é mentirosa a ladainha em que incorrem muitos brasileiros justos, que, hoje, sob a lógica de Sérgio “PSDB” Moro, pensam que julgamentos atabalhoados, não respeitantes do Direito, podem prevalecer de qualquer maneira e à revelia da objetividade de fatos comprováveis.
   
O Sport Club Internacional, juridicamente, está muito bem assessorado, e conta, no campo do Direito e da Justiça, com muito mais chance de sucesso do que no campo, local em que, em minha modesta opinião, não merece a 17ª colocação, mas a lanterna.

Ocorre que, apesar do rotundo fracasso do time colorado em campo, as normas subscritas pelos 20 clubes do Brasileiro incluem, sim, o correto registro de jogadores na Confederação Brasileira de Futebol. Se os homens que comandam a própria Confederação desprezam as normas que eles próprios deveriam ser os primeiros a observar, é porque há algo errado, para além da objetividade das normas, e protegido na subjetividade dos cariocos (alô, Fluminense!) detentores do poder futebolístico do Brasil.



Tanto é verdade que a subjetividade e o jeitinho carioco prevalecem que um dos maiores desafetos da Confederação acariocada, o paulista e parcial cientista social corinthiano, Juca “2005 é o meu 1976” Kfouri, sempre pronto a pichar o Sport Club Internacional em qualquer circunstância, desde que perdeu o Campeonato Brasileiro de 1976 em Porto Alegre, ou seja há 40 anos, agora reza, em seu blog, para que o circo pegue fogo, inclusive cinicamente elogiando o Internacional, com o óbvio intuito de transformar o clube em cavalo de batalha de suas próprias aspirações. Essa espécie de apoio eu agradeço.

É certo que Carvalho e Piffero, com o adendo de Alex, fizeram mau uso da retórica e escorregaram em uma sequência de frases infelizes, todas elas decorrentes do despreparo intelectual de que são vítimas. Como já comentei com meu amigo Henze na postagem anterior, bastaria um mínimo conhecimento de Wittgenstein para não abrir a boca em hora errada.

Piffero e Alex sequer deveriam falar, pois carecem de luzes.

Carvalho, apesar de falastrão e parvalho, não comparou o problema do Internacional à tragédia/crime que envolveu a Chapecoense. Apenas citou dois fatos incomparáveis, a queda do avião e o rebaixamento, em sequência, no plano sintagmático do discurso. Porém, a imprensa, naquele furor de vender o que produz, de obter seu quinhão de cliques, fez uso da fala de Carvalho, justamente aquela que começava por “além da tragédia da Chapecoense...”, para dizer que estava ele comparando a desgraça dos catarinenses aos fatos futebolísticos do Colorado. Não foi assim. “Além de”, como disse Carvalho, remete a outra coisa, a outro grupo de coisas, distinto do primeiro citado. 



Apesar disso, o outrora grande dirigente do Clube do Povo deveria ter sido mais discreto e evitar falar sobre coisas meramente futebolísticas logo depois de falar de coisas muito delicadas, como a morte (dolosa, diga-se de passagem) dos atletas catarinenses. Nem mesmo o pedido de desculpas adiantou, pois a imprensa, mormente a ESPN, guiada pelo recalcado Kfouri, aproveitou-se do fato para denegrir a imagem do Sport Club Internacional tanto quanto possível perante o Brasil inteiro.

Os estragos estão, em certa medida, feitos. Os nobres cidadãos brasileiros de 2016, em sua correção e imparcialidade sérgiomoriscas, hoje condenam tudo e todos mesmo sem provas. É o que quer fazer com o Internacional boa parte dos leitores das páginas de esportes: mandar o time não só à segunda divisão, mas ao esgoto da ética e da moral, seja pelas falas dos Diretores do clube, seja por uma tese esdrúxula, armada pelos "homens" da CBF, de que e-mails emitidos pela própria CBF, usados pelo advogado do Colorado na ação que busca demonstrar a irregularidade da contratação do zagueiro baiano, seriam falsos. 



Ocorre, senhores, que esses pulhas não terão êxito em seu intento. Uma coisa é o nadir do futebol do Internacional, inegável; outra coisa é a hombridade e o caráter de seus torcedores, que erguerão novamente o clube, assim como já ergueram, por conta própria, o Gigante da Beira-Rio, estádio pertencente ao clube, e não ao poder público, como são o Maracanã, o Mineirão e outros montes de concreto, cimento e merda mais moderninhos, construídos às expensas do dinheiro alheio para o pão e circo dos asnos.

Justamente,
Dom Ciffero





terça-feira, 29 de novembro de 2016

Luto - Chapecoense

Estou de luto, em razão da tragédia hoje ocorrida com o avião que levava os jogadores da Chapecoense.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Acordei-me em queda



Primeiramente, é de se destacar o compulsório uso do pronome posposto ao verbo no título deste pôsto. É claro que os ignorantes acham que o pronome não faz diferença, mas somente o acham porque são o que são: ignorantes.

Segundamente, como diria Odorico, e já involuntariamente remetendo pelo advérbio à provável divisão em que nos encontraremos em 2017, acordar-se com a sensação de que há algo de novo no ar nem sempre é alvissareiro, ainda mais quando o novo é tredo.

Sim, a traição perpetrada pelas escolhas de uns poucos homens que comandam o Internacional consagrou-se ontem por meio da farsa de um gôlo roubado, é verdade, mas nem por isso imerecido. A equipe vermelha jogou como se vestisse rosa, comportou-se como um cão sem dentes, só rabo entre as pernas, e, mais uma vez, perdeu, como costumeiramente fez neste Brasileiro.

É triste ver a moçada e a massa torcedora, nem sempre jovem, sofrerem como se não houvesse vida no pós-Internacional. Ainda que não concretizado o rebaixamento, parece ser ele inevitável, e nem mesmo o mais astuto dos técnicos poderá, em sã consciência, obter dois resultados positivos em dois jogos quando se trata do Internacional de hoje. Se há esperanças, são menores do que pensamos.

Mas não esmoreçamos. Como disse, as escolhas foram feitas por alguns poucos asnos, convictos de suas certezas burras para sempre, como sói acontecer aos asnos. Quem conhece a vida não age sem estar aberto à mudança e à dúvida.

Perspectivamente, creio que muito do trabalho dos blôgos colorados restará pausado. De minha parte, o silêncio em 2017, tomara que não em 2018, parece-me ser a atitude mais acertada. Deixemos a fala para quem nunca teve nada a dizer.

Deouvidosmoucamente,
Dom Ciffero